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QUE FAZER APÓS UM DIAGNÓSTICO DE CANCRO?

Quantas mais formas encontrar para reforçar a sua nova aprendizagem, melhor. Sugiro:

 

Exprimir gratidão.

Escrever afirmações.

Sentar-se em Meditação.

Praticar Exercício.

Fazer uma alimentação saudável.

Dizer as afirmações em voz alta.

Cantar as afirmações.

Arranjar tempo para exercícios de relaxamento.

Utilizar a visualização e a Imaginação guiada.

Ler e estudar.

Louise L. Hay

Livro: Pode curar a sua vida

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  • Mito 6- “Os tratamentos de cancro matam mais do que curam.”
    Verdade: Childs (2014) refere que o tratamento do cancro seja por quimioterapia, radioterapia ou cirurgia, são processos complexos para o corpo humano, visto que estes consistem na eliminação de células cancerígenas mas que eliminarão inevitavelmente células saudáveis. A cirurgia normalmente é a primeira opção de tratamento se tiver sido feito um diagnóstico precoce, exceto em cancros sanguíneos. A radioterapia tem demonstrados melhores efeitos curativos que as medicações anticancerígenas. A quimioterapia que tem tido a sua eficácia duvidada erradamente pela população, traz-nos dados que tem efeitos benéficos na saúde da população com cancro e que por exemplo, no cancro testicular do homem tem tido uma cura em 96% dos casos. Por fim, o maior dilema para o paciente será sempre a quantidade ou qualidade de vida, em que cada um optará pelo melhor para si, seja pelo tratamento ou pela opção de cuidados paliativos.
  • Mito 1- Todas as pessoas sentem da mesma maneira o fardo do cancro, independentemente da raça/etnia."
    Verdade: A verdade é que qualquer pessoa pode ser afetada pelo cancro, no entanto certas populações sentem esta doença mais do que outras. Pessoas de certas etnias/raças têm uma maior taxa de incidência e/ou mortalidade para certos tipos de cancro (National Cancer Institution, 2015).
  • Mito 7- Todas as pessoas com cancro ficam deprimidas.
    Verdade: As pessoas que lidam diariamente com o cancro experimentam um conjunto de emoções, incertezas e medos. Sentir tristeza, frustração ou raiva é perfeitamente natural, visto que esta doença acarreta uma lista de alterações que comprometem o bem-estar da pessoa com questões como a autoimagem, o sono, as relações e a própria saúde (Barroso, 2007).
  • Mito 2- Ter cancro é uma sentença de morte.
    Verdade: As probabilidades de falecer de cancro diminuíram drasticamente devido à evolução da medicina. Tratamentos novos e mais adequados e também diagnósticos precoces contribuíram para uma sobrevivência dos pacientes 5 anos após serem diagnosticados (National Cancer Institution, 2015).
  • Mito 3- Eu não tenho controlo sobre o risco de ter cancro.
    Verdade: O cancro é imprevisível mas existem certos comportamentos que se adotados, diminuem o seu risco. Independentemente da idade ou história familiar, comportamentos como não fumar, comer comida saudável, praticar exercício físico, frequentar consultas de check-up e rastreios regularmente, manter a vacinação atualizada ou até mesmo a utilização de protetor solar, são fatores preventivos (National Cancer Institution, 2015).
  • Mito 5- “Ter cancro significa o fim da sexualidade”.
    Verdade: Segundo Santos (2016) doenças graves como o cancro tornam a pessoa mais vulnerável, privando-se de se sentir como um ser sexual e desejável. A cirurgia pode afetar a aparência e as alterações hormonais podem afetar a ereção no homem e a lubrificação vaginal na mulher. Como tal, cabe ao técnico de saúde criar um ambiente seguro para que se possa abordar este tema e é fundamental que o parceiro sexual seja integrado nesta conversação, fomentando a importância de uma comunicação eficaz sobre a sexualidade e promover a intimidade sexual para que haja uma maior autoestima por parte do paciente e para que se sinta apoiado numa altura menos favorável da sua vida. É também importante informar o paciente sobre as consequências do tratamento (o que poderá ser definitivo e o que será passageiro). A possibilidade de reconstrução mamária (no exemplo de mulheres com cancro da mama) pode promover a autoestima e a autoimagem da mulher (Cardoso, 2003).
  • Mito 4- Nunca ninguém na minha família teve cancro, como tal não preciso de ser examinado."
    Verdade: Apenas 5 a 10% dos cancros são genéticos. Os restantes 90 a 95% devem-se ao envelhecimento das células e outros fatores como estilos de vida menos adequados, comportamentos de risco ou até fatores ambientais como a poluição. Rastreios de cancro podem identificar alguns tipos de cancros mesmo antes da pessoa apresentar sinais e sintomas. Quanto mais cedo se identificar o cancro, maior probabilidade a pessoa terá de sobreviver (National Cancer Institution, 2015).
  • 5 - Conheça a equipa que cuida de si
    Aproxime-se da equipa de profissionais que terá um papel ativo nos seus cuidados de saúde. Geralmente, o médico oncologista é quem coordena a prestação destes cuidados, mas o diagnóstico e o tratamento do cancro constituem um processo complexo, que requer a intervenção de uma equipa multidisciplinar de profissionais, tais como: médicos (oncologistas, cirurgiões, radioterapeutas, radiologistas, patologistas, etc.), enfermeiros, psicólogo, nutricionista e líder espiritual (Barroso, 2007).
  • 4 - Organize-se
    É complicado gerir todos os aspetos que o tratamento do cancro implica. Mantenha toda a “papelada” relacionada com a sua doença e exames médicos reunida, para que possa aceder com rapidez a qualquer informação que o seu médico solicite, pois isso permite-lhe tomar decisões e agir com calma e mais segurança. Antes de ir para as consultas, ou antes das visitas médicas, escreva as perguntas que gostaria de colocar ao médico para não as esquecer. Nestas alturas, a tensão e os nervos acabam por fazer esquecer até aquilo que parece mais evidentes. Pode, inclusive, apontar de forma antecipada toda a informação pessoal que lhe ocorrer, como doença que já teve ou que “existem” na sua família. Leve sempre consigo os exames e os medicamentos que está a tomar. Faça-se acompanhar de um familiar ou amigos, para que este o ajude a lembrar-se das recomendações/indicações do médico e tire apontamentos, de preferência sempre no mesmo caderno. É uma forma prática de reunir toda a informação (Barroso, 2007).
  • 2 - Procure uma segunda opinião
    É uma prática comum nos cuidados de saúde procurar os conhecimentos e conselhos de mais do que um médico. Procure um médico com particular experiência no seu tipo de cancro. Para tal, pode informar-se com outras pessoas que tiveram a mesma doença ou com outros profissionais de saúde (Barroso, 2007).
  • 1 - Fale sobre os seus sentimentos
    A ansiedade e o medo por vezes impõem-se criando barreiras à comunicação. Por isso mesmo, é importante relembrar que por mais difícil que seja "abrir-se" com outras pessoas, tente fazê-lo conversando sobre os seus sentimentos com familiares, amigos, líder espiritual ou um profissional de saúde. No entanto, existem também outras formas de expressão que ajudam a exprimir-se, como por exemplo a pintura, a oração e a escrita. Isso ajudá-lo-á a fortalecer-se física e emocionalmente (Barroso, 2017).
  • 3 - Aprenda mais sobre a sua doença
    Cada indivíduo tem o direito de receber a informação que deseja. Não tenha receio de fazer perguntas ou parecer “ignorante na matéria”. Sempre que sentir dificuldades em compreender os termos médicos ou as informações que a equipa de cuidados de saúde lhe esteja a dar, peça que lhe expliquem melhor. Estudos demonstram que as pessoas bem informadas sobre a sua doença e opções de tratamento, geralmente, lidam melhor com a situação e sentem menos efeitos adversos do que aquelas que apenas seguem as ordens do médico (Barroso, 2007). Estar informado permite-lhe, também, algum controlo sobre a doença e ajuda-o a ter uma visão mais otimista. Se desejar saber mais, pergunte ao seu médico onde encontrar mais informações sobre a sua doença. A internet pode ser uma ferramenta útil, mas tenha atenção, pois nem toda informação que ali circula é fidedigna: esteja atento às fontes. Dê preferência aos sites das sociedades de oncologia, nacionais e internacionais. A sociedade portuguesa de oncologia possui um site na internet – www.sponcologia.pt, onde poderá obter mais informação sobre o cancro, além de tomar conhecimento de outros sites relacionados e associações de doentes. Encontra, igualmente, no site da sociedade, um espaço – Linha Saúde – onde poderá colocar questões e dúvidas que tenha relativamente à doença. Saiba que em oncologia se continua a fazer muita investigação científica com o objetivo de melhorar o processo de tratamento e cura do cancro (Barroso, 2007).
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