APOIOS & PARCERIAS
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ESTRATÉGIAS DE COPING

Escola Superior de Enfermagem São José Cluny
Liga Portuguesa Contra o Cancro
MITOS
Segundo a National Cancer Institution (2015), existem vários mitos sobre o cancro e como tal, tentaremos desmistificar alguns deles.
Verdade: O cancro é imprevisível mas existem certos comportamentos que se adotados, diminuem o seu risco. Independentemente da idade ou história familiar, comportamentos como não fumar, comer comida saudável, praticar exercício físico, frequentar consultas de check-up e rastreios regularmente, manter a vacinação atualizada ou até mesmo a utilização de protetor solar, são fatores preventivos (National Cancer Institution, 2015).
Verdade: Apenas 5 a 10% dos cancros são genéticos. Os restantes 90 a 95% devem-se ao envelhecimento das células e outros fatores como estilos de vida menos adequados, comportamentos de risco ou até fatores ambientais como a poluição. Rastreios de cancro podem identificar alguns tipos de cancros mesmo antes da pessoa apresentar sinais e sintomas. Quanto mais cedo se identificar o cancro, maior probabilidade a pessoa terá de sobreviver (National Cancer Institution, 2015).
Verdade: Segundo Santos (2016) doenças graves como o cancro tornam a pessoa mais vulnerável, privando-se de se sentir como um ser sexual e desejável. A cirurgia pode afetar a aparência e as alterações hormonais podem afetar a ereção no homem e a lubrificação vaginal na mulher.
Como tal, cabe ao técnico de saúde criar um ambiente seguro para que se possa abordar este tema e é fundamental que o parceiro sexual seja integrado nesta conversação, fomentando a importância de uma comunicação eficaz sobre a sexualidade e promover a intimidade sexual para que haja uma maior autoestima por parte do paciente e para que se sinta apoiado numa altura menos favorável da sua vida. É também importante informar o paciente sobre as consequências do tratamento (o que poderá ser definitivo e o que será passageiro). A possibilidade de reconstrução mamária (no exemplo de mulheres com cancro da mama) pode promover a autoestima e a autoimagem da mulher (Cardoso, 2003).
Verdade: Childs (2014) refere que o tratamento do cancro seja por quimioterapia, radioterapia ou cirurgia, são processos complexos para o corpo humano, visto que estes consistem na eliminação de células cancerígenas mas que eliminarão inevitavelmente células saudáveis. A cirurgia normalmente é a primeira opção de tratamento se tiver sido feito um diagnóstico precoce, exceto em cancros sanguíneos. A radioterapia tem demonstrados melhores efeitos curativos que as medicações anticancerígenas. A quimioterapia que tem tido a sua eficácia duvidada erradamente pela população, traz-nos dados que tem efeitos benéficos na saúde da população com cancro e que por exemplo, no cancro testicular do homem tem tido uma cura em 96% dos casos. Por fim, o maior dilema para o paciente será sempre a quantidade ou qualidade de vida, em que cada um optará pelo melhor para si, seja pelo tratamento ou pela opção de cuidados paliativos.
Verdade: As pessoas que lidam diariamente com o cancro experimentam um conjunto de emoções, incertezas e medos. Sentir tristeza, frustração ou raiva é perfeitamente natural, visto que esta doença acarreta uma lista de alterações que comprometem o bem-estar da pessoa com questões como a autoimagem, o sono, as relações e a própria saúde (Barroso, 2007).
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