Por vezes, quando não há uma adaptação adequada à doença, associado à perceção de baixa probabilidade de alcançar os objetivos de vida, o utente pode desenvolver um transtorno de saúde mental, sendo o mais frequente nos utentes oncológicos, a depressão (Bottino, Fránguas, & Gattaz, 2009). É importante consciencializar a pessoa que é compreensível que se sinta deprimida, pois está perante uma situação passível de provocar alterações na rotina diária, na família, e alterações físicas faça emergir sentimentos de tristeza, frustração e raiva (Barroso, 2007).

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   Contudo, o utente também deve ser informado que se se sentir assim durante um período prolongado de tempo, deverá solicitar a opinião de um profissional de saúde.

 

Alguns sinais que poderão ser considerados sinais de alerta poderão ser:

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• Alterações do comportamento (isolamento, crises de choro e desinteresse sexual);

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• Alterações do padrão do sono;

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• Perda de interesse em realizar atividades que anteriormente considerava prazerosas;

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• Diminuição do apetite;

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• Dificuldades de concentração;

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• Falta de esperança;

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• Irritabilidade;

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• Pensamento negativos recorrentes;

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• Tristeza profunda.

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   Neste sentido, a promoção da saúde, principalmente em utentes com doença oncológica é importante pois tem como objetivo a promoção da qualidade de vida e do bem-estar psicológico (Gariso, 2014). Os Serviços de Apoio têm um papel fundamental na recuperação do cliente pois fornecem grupos de apoio e linha direta para crises, disponibilizando ao cliente um conjunto de profissionais que o possam ajudar a superar os momentos mais angustiantes e críticos durante o processo de tratamento (Townsend, 2011).

 

   Os grupos de apoio são essenciais para a recuperação do cliente, principalmente porque promovem a partilha de informações e experiências, a aprendizagem de técnicas de socialização, a aprendizagem interpessoal, entre outros, fazendo com que a pessoa se sinta menos sozinha e mais compreendida.

 

Saber reconhecer que precisa de ajudar é um passo muito importante para ultrapassar um problema 
(Barroso, 2007 e Souza, 2011).

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