Escola Superior de Enfermagem São José Cluny
Liga Portuguesa Contra o Cancro
APOIOS & PARCERIAS
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ESTRATÉGIAS DE COPING
PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES EM SAÚDE
Segundo a Sociedade Portuguesa de Oncologia (2011) & Silva (2015), as terapias complementares ou terapias alternativas, englobam um conjunto de tratamentos ou técnicas de intervenção não convencionais que são utilizados como adjuvantes do modelo biomédico predominante, proporcionando novas estratégias para a prática da humanização nos cuidados, e cuja eficácia pode estar ou não cientificamente comprovada.
As práticas integrativas e complementares são especialmente utilizadas na pessoa com doença oncológica, uma vez que contribuem para o controlo dos sinais e sintomas decorrentes do tratamento e da própria doença, e promovem uma sensação de bem-estar físico, mental, emocional e espiritual, capacitando para a tomada de decisões sobre o plano de cuidados, melhorando a qualidade de vida, contribuindo para fortalecer o sistema imunológico e como incentivo para a continuidade do tratamento convencional (Lopes, 2012; Lima et al., 2015; Takeda et al., 2014; Longe e Krapp, n.d., & Alves, 2015).
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a integração da Medicina Tradicional (MT) ou Medicina Complementar e Alternativa (MCA) nos sistemas públicos de saúde dos diversos países do mundo, devido aos benefícios que acarretam (Lopes, 2012).
Segundo Alves (2015), o médico, o farmacêutico, o psicológico, o nutricionista, o enfermeiro e os terapeutas profissionais credenciados nas diversas áreas são os profissionais mais próximos das práticas integrativas e complementares, no que concerne á atuação profissional em coerência com o paradigma que destaca os valores humanísticos, altruísticos, espirituais, científicos, existenciais e suscitadores dos cuidados básicos.